"O discípulo reconhece que sua verdadeira existência transcorre no cosmos, e assim a materialidade dos corpos não é obstáculo para o vôo da sua consciência. Todavia, ele sabe também que a matéria deve ser lapidada, e por isso trabalha com os fogos superiores, fazendo com que nela possa emergir a translucidez. A redenção está baseada nessa qualidade intrínseca da matéria, qualidade que lhe permite revelar sua pureza essencial. Por isso o discípulo é chamado o que revela a Beleza. Isso ele aprendeu a fazer, pois já transpassou os primeiros véus." Amhaj

sexta-feira, 7 de junho de 2013

1º Raio Cósmico

Energia: Vontade – Poder

Características no indivíduo evoluído:
- Amor pela concentração
- Determinação
- Capacidade de coordenar grupos e empreendimentos
- Persistência
- Paciência
- Impassibilidade


Características no indivíduo pouco evoluído:
- Orgulho
- Ambição
- Arrogância
- Imposição da própria vontade sobre os demais
- Autoritarismo
- Crueldade
- Unilateralidade

"Destrói formas ultrapassadas para emergirem as atuais; estimula o despertar e a manifestação da essência. Molda o novo homem, dirige a evolução das Raças. Está presente no átomo como poder de coesão. Atividades vulcânicas, bem como a genuína e pura capacidade de governar, advêm do Primeiro Raio."

Características Personalidade:
- A centralização dinâmica
- A energia destrutiva
- O poder egoísta
- O desamor
- O isolamento
- A ambição de poder e autoridade
- O desejo de dominar
- A fortaleza e a vontade própria expressadas

Que conduzem a: 
- O uso dinâmico de energia para desenvolver o Plano.
- O uso de forças destrutivas para preparar o caminho para os Construtores.
- A vontade de poder com a finalidade de colaborar.
- O compreensão do poder como a melhor arma do amor.
- A identificação com o ritmo do Todo.
- A extinção do isolamento.


PRIMEIRO RAIO - VONTADE E PODER

Características no indivíduo evoluído:
Fortaleza, valor, Constância e veracidade - proveniente da absoluta falta de temor -, poder de governar, capacidade para captar as grandes controvérsias com critério amplo para gerenciar os homens e tomar decisões.

Características no indivíduo pouco evoluído:
Orgulho, ambição, versatilidade, inflexibilidade, arrogância, desejo de dominar aos outros, obstinação, ira.

Virtudes a serem adquiridas:
Ternura, humildade, simpatia, tolerância, paciência.

A este raio se denomina corretamente o raio da Vontade e Poder, mas se sozinho, Poder sem Sabedoria e Amor, seria uma força destrutiva e desintegradora. Mas quando as três características estão unidas, se converte num raio criador e governante. Quem pertence a este raio possui muita força de vontade, seja para o bem ou para o mal, para o bem quando a vontade é dirigida com sabedoria e o amor convertido em altruísmo. O homem que pertence ao primeiro raio sempre “estará a frente” em seu campo de atividade. Pode ser o ladrão ou o juiz que o condena, mas em qualquer caso estará a frente de sua profissão. É um dirigente nato em qualquer carreira pública, alguém em quem se pode confiar e depender, defende os fracos e reprime a opressão, não teme as conseqüências e é totalmente indiferente aos comentários. Por outro lado um primeiro raio que não foi modificado (evoluído) pode produzir um homem de natureza cruel, implacável, inflexível.

O homem que pertence ao primeiro raio é frequentemente muito sentimental e afetuoso, mas não expressa facilmente, lhe agradam os fortes contrastes e as grandes massas coloridas, mas raras vezes será um artista, lhe deleitam as grandes orquestras e os efeitos sonoros estrondosos; se contrário, seu raio modificado pelo quatro, sexto ou sétimo, será um grande compositor. Alguns indivíduos que pertencem a este raio são surdos para as tonalidades e outros sofrem de daltonismo, e não distinguem as cores diáfanas. Um homem deste raio distinguirá as cores vermelha e amarela e confundirá irremediavelmente azul, verde e violeta.

Retirado do Glossário Esotérico de Trigueirinho e do livro Tratado dos Sete Raios de Alice Bailey

Raios Cósmicos

Energias fundamentais do cosmos. Têm qualidades definidas, as quais transferem ao âmbito onde atuam; formam e compõem tudo o que existe. Sete Raios já se revelam na superfície da Terra; relacionam-se diretamente com o mundo formal. Outros cinco, polarizadores da evolução no nível astral cósmico, começam a influir nas camadas mais elevadas do universo planetário e pouco se introduzem nas mais densas. Transcurso da vida interna e externa decorre da ação dos Raios. O correto relacionamento do homem com essas energias é necessário para a evolução superior que o planeta ora atinge. Cabe ao ser humano compreendê-las, reconhecer sua meta e dinâmica, a fim de colaborar com inteligência na obra cósmica.

Os Raios estão presentes em tudo, desde partículas até incomensuráveis aglomerados estelares e galáticos, em todos os níveis da existência. Determinam as vias pelas quais cada núcleo de vida por eles vitalizado se inter-relaciona com o universo à sua volta e realiza o propósito da criação. Un ciclo solar abrange vários ciclos planetários; num ciclo planetário há ciclos menores. Todos eles são regidos por Raios. Cada Ideia emanada da Mente Universal é do seu desenvolvimento. Um Raio contém os demais; estes, como subtons do seu tom essencial, denominam-se sub-Raios. O tom fundamental, a nota básica é sintética deste sistema solar é o Segundo Raio Cósmico, amor-sabedoria. Energia crística. Os Raios regentes neste sistema solar são, na verdade, sub-Raios dele. Os espelhos podem captar Raios de fontes siderais, Raios que influenciam e atuam no sistema solar, mas que não regem seus processos de evolução.

Ao penetrarem a aura da Terra, os Raios imprimem nela padrões vibratórios que fazem surgir o que esotericamente se chama estruturas energéticas. Elas permanecem ativas por longos períodos, e assim contribuem para a manifestação do mundo tangível. Em sua pulsação, os Raios emitem múltiplos matizes do seu tom. Trazem a impetuosidade do fogo do espaço e, em seu fluxo constante e ininterrupto, fazem o mundo prosseguir no ritmo das leis evolutivas. Consciências criadoras sublimes regulam o grau e a intensidade desse fluxo, que se revela à existência universal em fases e ciclos determinados. O estudo dos Raios é a senda que conduz o homem ao seu próprio interior. Não há outra trilha – senão a da unificação do ser – para se rasgarem os sucessivos véus que recobrem a verdade. Esta, que contém o princípio e o fim de todas as coisas, mostra-se a ele cada vez mais abarcante e ao mesmo tempo sintética.

Os níveis materiais terrestres – o mental, o emocional e o etérico-físico, onde a humanidade em geral tem toda a sua vida consciente – constituem a faixa mais densa do plano físico cósmico. Esse plano tem sete subdivisões e nele predominam sete desdobramentos de um dos Raios cósmicos. Acima desse plano há o astral cósmico, em que transcorre a vida imaterial; possui cinco subdivisões e recebe mais diretamente a influência de outros cinco Raios. O plano mental cósmico, cujo potencial energético é superior ao do astral cósmico, conta com três subdivisões, nas quais atuam em maior proporção nove Raios.

Existem, portanto, 21 Raios em ação no sistema solar, desdobramentos (ou sub-Raios) do segundo Raio Cósmico. Cada um deles se vincula a uma Fraternidade Cósmica e a um Signo Cósmico.

O relacionamento da humanidade terrestre com os Raios não se restringirá ao âmbito planetário, pois eles, por sua própria natureza, farão com que ela se integre mais no cosmos. No que concerne a este sistema solar e, de modo especial, à Terra no ciclo que se inicia, as Fraternidades Cósmicas transmitem suas emanações por intermédio de dois grupos estelares: as Plêiades e a constelação da Ursa Maior, prolongamentos de entidades que realizam trabalhos profundos com praticamente todos os Raios. Uma constelação pode irradiar a mesma energia em diferentes graus e com diferentes nuanças para planetas distintos; cada um recebe as vibrações mais adequadas à sua evolução.

Até hoje, a consciência terrestre esteve encerrada sem si própria, e seus contatos quase nunca se estendiam além do sistema solar; com isso, todo o fluxo das irradiações cósmicas era intermediado pelo centro regente deste sistema. Contudo, a partir de 8.8.88, certos portais foram abertos e as emissões de alguns núcleos extra-solares começaram a ser captadas pelos Espelhos deste planeta em necessidade dos filtros existentes no passado. O contato da humanidade com os Raios está sendo então atualizado, principalmente nos níveis internos. As revelações acerca dos Raios são acompanhadas de outras, referentes a realidades intrínsecas à vida cósmica: as Fraternidades cósmicas, os fogos, as diversas vias de formação das mônadas e seu aprofundamento na linhagem hierárquica que lhes corresponde.

A entrada de energias imateriais na aura da Terra acelera a sutilização da vida planetária e todos os setores da existência humana vão sendo atualizados. Antes da aproximação dos cinco Raios polarizadores da evolução no nível astral cósmico, o caminho ascensional desta humanidade tinha como meta a vida da alma. Potenciais de níveis mais profundos, como o do corpo de luz, o da mônada e o do regente monádico eram despertados em muito poucos. Com o impulso recebido de fontes siderais nesta transição planetária, o processo de transformação do planeta foi acelerado e a consciência humana passou a ser atraída com maior intensidade para níveis além do anímico. Daí advêm o forte estímulo à redução do seu envolvimento com o mundo formal e a crescente desvitalização de existências circunscritas à realidade concreta.

O relacionamento do homem com os Raios Primeiro a Sétimo teve como característica básica a construção de mecanismos e estruturas que lhe permitissem esgotar sua necessidade de experiência no mundo material. Esses Raios poderosos também tiveram a função de manter a vida planetária num grau de coesão suficientemente elevado para que o período de obscuridade fosse superado e vibrações mais sutis chegassem à órbita da Terra – como já está ocorrendo, embora aos poucos. Para o eu consciente conhecer aspectos mais abrangentes dos Raios, ele precisa voltar-se para o próprio interior, dirigir-se para seus núcleos profundos. Indivíduos e grupos, quando permeados por energias de níveis supramentais, são capazes de ir ao encontro da necessidade de cada momento; superam críticas, análises e envolvimentos emocionais. Deixam de guiar-se por conceitos adquiridos e espelham a realidade tal como se apresenta no mundo interno. Os Raios penetram os interstícios da matéria, vibram e irradiam estímulos à transcendência e à cura. A ligação consciente entre a matéria e os Raios se estabelece à medida que o reino humano, símbolo do consciente externo do planeta, consegue firmá-lo em si mesmo.

Entre as energias que promovem a manifestação de um universo destacam-se os chamados Raios de Aspecto. Exprimem os três Aspectos do Logos criador, ou Aspectos Divinos: Primeiro Aspecto, vontade-poder-propósito; Segundo Aspecto, amor-sabedoria-magnetismo; Terceiro Aspecto, atividade inteligência-criação. Os componentes dos Raios de Aspecto variam de um ciclo para outro. Na etapa passada da Terra e do sistema solar, no nível físico cósmico, o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Raio eram os Raios de Aspecto. A partir da atual transição, estes passam a ser compostos por conjunturas energéticas. Primeiro Raio de Aspecto: formado pelo Primeiro, pelo Sexto, pelo Sétimo e pelo Décimo Segundo Raio; custodia e irradia o propósito da manifestação universal. Segundo Raio; atrai o necessário para que esse propósito se cumpra; configura o Plano Evolutivo. Terceiro Raio de Aspecto: formado pelo Terceiro, pelo Quinto, pelo Oitavo e pelo Décimo Raio; plasma na vida manifestada padrões em conformidade com a meta evolutiva.

No ciclo passado, entre os sete Raios, os Raios pares (Segundo, Quarto e Sexto) formavam um grupo de energias com qualidades afins, e os ímpares (Primeiro, Terceiro, Quinto e Sétimo), outro grupo. Agora que o número de Raios ativos na Terra se eleva a doze e o fogo solar está mais atuante, há novas modalidades de interação, e com isso prepara-se o equilíbrio da vida no planeta para, em etapas posteriores, a Terra ser permeada pelo fogo cósmico.Uma dessas modalidades, mostrada pelos hexágonos da figura anterior, é:


Raios Complementares 

Permitem a expansão do impulso-vida           Permitem a abstração do impulso-vida
e sua expressão nos níveis materiais                e sua expressão nos níveis imateriais
                                                                                             

            Primeiro Raio                                                           Décimo Segundo Raio
            Segundo Raio                                                           Décimo Primeiro Raio
            Terceiro Raio                                                               Décimo Raio
             Quarto Raio                                                                 Nono Raio
             Quinto Raio                                                                 Oitavo Raio
              Sexto Raio                                                                  Sétimo Raio


Note-se, especialmente, a posição do Sexto e do Sétimo Raio nesses dois conjuntos; são Raios básicos na sutilização do planeta. O Sexto conduz o impulso-vida manifestado à ascensão. Por seu estímulo, o que está embaixo busca elevar-se. O Sétimo; por sua vez, faz vibrações imateriais penetrarem a matéria, liberando seu potencial. Por seu estímulo, o que está em cima volta-se e integra-se no que está embaixo. São, portanto, elementos de ligação entre os dois conjuntos.


A existência dos Raios começa pouco a pouco a ser percebida pela humanidade:


Primeiro Raio (vontade-poder)

Destrói formas ultrapassadas para emergirem as atuais; estimula o despertar e a manifestação da essência. Molda o novo homem, dirige a evolução das Raças. Está presente no átomo como poder de coesão. Atividades vulcânicas, bem como a genuína e pura capacidade de governar, advêm do Primeiro Raio.


Segundo Raio (amor-sabedoria)

Permite a construção das formas; é magnético, aglutinador. Conhecido como energia crística, é a nota básica deste sistema solar. A sensibilidade e o perfume no reino vegetal, o processo iniciático no reino humano e em outros, superiores, a ciência do amor e da união com o Todo e sua expressão externa, a religião, advêm do Segundo Raio.


Terceiro Raio (atividade inteligente)

Dá vida, organiza e estrutura as formas. Age no plano etérico por meio da energia vital. A adaptabilidade e o instinto nos animais e os modos de interação entre os homens (comunicações, transportes, rádio-eletrônica e outros) estão sob influência do Terceiro Raio. Essa energia relaciona-se também ao uso do dinheiro e dos bens materiais.


Quarto Raio (harmonia)

Leva as formas ao aperfeiçoamento; no ser humano, põe em relevo o princípio anímico e age pela energia intuitiva. Rege a humanidade como um todo. Levao homem a perceber os limites do campo de consciência no qual se encontra confinado e o impulsiona, às vezes por meio de conflitos, a superá-los. Vividos conscientemente, esses conflitos conduzem-no ao equilíbrio.


Quinto Raio (conhecimento e ciência)

Promove a aproximação das formas à Ideia divina que lhes deu origem; estimula o desenvolvimento do mundo concreto e age por intermédio do impulso mental e do intelecto. Gera a ciência da alma, a psicologia e a educação.


Sexto Raio (devoção e entrega)

Eleva a vida e os seres; canaliza o desejo e a aspiração para metas cada vez mais altas e revela novos ideais. A busca pelos vegetais e a domesticidade dos animais dão-se por sua influência.


Sétimo Raio (ordem e cerimonial)

Encontra-se hoje especialmente ativo. Estimula a união do espírito com a matéria. É uma das linhas diretoras da organização energética do planeta, um dos regentes da existência terrestre no ciclo que ora tem início. Traz a possibilidade de as estruturas dos diversos níveis de consciência adquirirem conformação que lhes faculte responder de modo mais perfeito aos estímulos da luz. Propicia o contato do homem com o reino dévico. É pela influência dessa energia que se podem perceber os fatos, os seres e os próprios corpos como energia em movimento e expressões de realidades internas. Revela o lado oculto da vida e a ciência do relacionamento com ele. Impulsiona a formação de grupos e os conduz em consonância com o propósito evolutivo; organiza as forças do mundo formal por meio do ritmo preciso e constante. Leva a consciência humana a transcender o personalismo e a fazer parte de consciência mais global. A radioatividade, no reino mineral, é ativada pelo Sétimo Raio.

No que concerne à vida externa na Terra, apesar de sempre existentes, os Sete Raios alternam ciclicamente a intensidade da sua influência. De acordo com os ensinamentos pioneiros transmitidos também por D.K., o Primeiro Raio não está em fase de grande atividade; o Segundo está ativo desde 1575; o terceiro, desde 1425; o Quarto ampliará sua atividade a partir de 2025; o Quinto está ativo desde 1775; o Sexto está-se recolhendo desde 1625; o Sétimo está ativo desde 1675, datas que são apenas referenciais. No início de cada ciclo desses, a atuação do Raio é diminuta; vai crescendo até o máximo possível para a etapa, e então começa a decair. Um Raio pode estar pouco ativo na esfera terrestre, mas em plena atividade em outra. Tal é o caso do Sexto, que se está retirando da superfície planetária ao mesmo tempo que em âmbito solar e cósmico é uma das energias regentes da obra salvífica da vida na Terra.

Os ensinamentos transmitidos por intermédio de Alice A. Bailey (1880-1949), publicados por Lucis Trust, referiam-se à etapa de reconhecimento dos sete Raios manifestados no universo físico cósmico; esses Raios foram também abordados no livro A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA, de Trigueirinho. Emergem agora novas etapas desse ensinamento, delineadas no livro CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), deste mesmo autor.

Assim como, nos vários níveis de consciência, planetas e galáxias são regidos por Raios, cada núcleo e cada corpo do ser tem um Raio como energia essencial básica. O Raio fundamental de um ser humano é a energia essencial do regente monádico.

Os Raios serão os alicerces da ciência no futuro; neles se fundirá o conhecimento sobre o homem e sobre o universo. Os Raios e as linhagens hierárquicas entretecem-se para concretizar o propósito superior da existência humana. Cada linhagem hierárquica reflete ‘’uma face do Criador’’, enquanto o sopro de vida que as anima é a energia do Raio correspondente. Cada Raio possui vibração, qualidades energéticas, tom e cor necessários para a manifestação de uma faceta da Criação; exprime tonalidade própria e age sobre a matéria conforme padrões específicos. Os Raios são portadores da luz da essência e, como ela, revelam-se gradualmente ao ser humano. Permitem à vida manifestar-se com múltiplos matizes sem, todavia, perder a unidade.

Conjunturas de Raios despertam e intensificam potenciais internos; além disso, facultam aos indivíduos o acesso a campos de serviço de outro modo inalcançáveis. Essas conjunturas formam-se segundo leis cósmicas que têm em vista os caminhos mais simples e adequados para cada universo elevar-se.

Retirado do Glossário Esotérico de Trigueirinho

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Senta-te e Sê


Há dois níveis quando se fala de quotidiano: um é a habituação às coisas tal como elas se nos apresentam diariamente; o outro aspecto é a baixa vibração com que o quotidiano urbano normalmente se reveste.

Um relaciona-se com familiaridade, com a persistência de padrões que automaticamente estão ali e que nós reconhecemos, o outro aspecto é a vibração em aglomerados populacionais com milhões de habitantes, ser necessariamente uma vibração onde o Grande Coração em cada um de nós está em risco ou tem dificuldade em se exprimir.

Um dos pontos que nos ajuda é nós compreendermos o que é, em termos ocultos, um emissor e um receptor. A distinção em alquimia e em astrologia entre o Sol que é seminal, criador, emissor e a Lua que é receptiva, passiva.

Um dos pontos fundamentais é que, se nós somos seres marcados pelo amor, progressivamente vividos pela energia crística, passando por uma cumutação e percebendo, gota a gota, que estamos deixando de viver para ser vividos pela energia crística universal, e na proporção em que tu te permites que essa corrente te atravesse, em níveis reais, profundos, tu tornas-te um emissor, um criador ou um gerador. Tu tornas-te um autor energético e, portanto, um centro de poder que a sociedade como um todo não tem.

Num nível muito superficial de consciência onde acontece o consumismo, o mau uso do tempo, dos recursos, das relações entre as pessoas, neste nível a sociedade é yang e nós somos yin. Significa que numa malha de vibrações à superfície, se um indivíduo se deixa estar aí mais do que o estritamente necessário, não é possível integrar uma vivência esotérica no quotidiano. O ritmo da grande cidade, o poder do 7º Raio (Ordem, Pulsação, Cerimonial, Disciplina) imposto pelas grande cidades é avassalador.

Neste nível mais superficial eu sou puxado para lá e para cá, eu sou a Lua e a sociedade é o Sol, e tu terminas o dia exausto com a sensação que foste invadido mas não conseguiste fecundar a rede energética à tua volta. Foste manipulado, alterado, contaminado, marcado mas não conseguiste deixar o teu cunho nas várias cenas do filme ao longo do dia.

O ponto de partida de um acto criador constante sobre a sociedade à nossa volta passa por eu amar toda a luz que há em mim, e este amor constante ao que nós realmente somos, vai mudando o poder de um ser, vai-te tirando do nível superficial em que tu és uma Lua e a sociedade é um Sol, torna-te Sol no nível real, torna-te um gerador de vibração.

Se tu te consegues desencastrar da matriz dominante e te deixas descer à camada mais profunda da tua psique, tu entras em fase com a camada mais profunda de todas as pessoas à tua volta e o quotidiano sofre uma metamorfose.

Não é frequente as pessoas perseguirem uma figura como Francisco de Assis para lhe perguntarem qual é o melhor veneno para matar a principal família italiana, porque o campo vibratório não permite uma certa tonalidade do quotidiano. A carga psíquica dos acontecimentos é que muda, a gravidade psíquica altera-se, tu invocas nos teus irmãos exactamente a camada psíquica na qual tu estás em contacto. Isto é que é o serviço mundial. Tu crias, estimulas, denuncias, trazes à superfície nos teus irmãos a camada psíquica que está em fase com a camada psíquica (nível da alma) em que tu estás estável. Então, a metamorfose do quotidiano (a integração final entre a consciência interna e a consciência exterior) faz-se no profundo, em nós mesmos.

Como é que se integra a vivência esotérica no quotidiano? Pelo poder da quietude secreta, pelo poder da montanha interior, pelo poder do grande átomo de silêncio que há dentro de nós, pelo poder de nada desejar de forma superficial. As coisas neste momento têm de ser desejadas de uma maneira muito mais profunda.

Nesses níveis profundos de desejo, nesses níveis profundos da libido, nesses níveis profundos de apetite pela vida há tanta beleza, tanta verdade, tanta dignidade que os desejos sofrem uma metamorfose espiritual e, muito provavelmente, a médio prazo, a natureza do desejo transforma-se num desejo pela existência pura.


Fernão Capelo Gaivota dizia ao mestre:

– Eu quero voar muito rápido, eu gostaria de voar a 30 milhas/hora.
e o mestre perguntou:
– Porquê 30 milhas?
– Mas eu posso ir para além das 30 milhas?
– Claro que sim!
– Então eu quero voar a 200 milhas/hora.
– Porque é que paraste nas 200 milhas?
– Está bem, 700 milhas.

Existem 2 velocidades: cada vez mais rápido e a velocidade infinita em que tu estás aqui, desapareces daqui e apareces ali. Enquanto quiseres andar cada vez mais rápido o desejo não tem fim. No dia em que te preparares para a velocidade infinita, entras noutra lei, mas aí é o Cristo dentro de ti que vai fazer o milagre.

Quando se fala de quotidiano temos 2 vectores: familiaridade excessiva e baixa vibração. E temos um terceiro vector que é o excessivo dinamismo das grandes cidades – velocidade, cansaço, stress.

Estes 3 vectores aprisionam a consciência à superfície e toda a gente estimula o ego de toda a gente, mas não está a funcionar em termos históricos e sociais, então, se tu vais para essa camada mais profunda, tu estimulas a camada correspondente da outra pessoa.

A partir do momento em que te sentas no teu Trono e exerces uma autoridade espiritual sobre ti próprio, e te tornas dono das tuas vibrações, a forma como os outros reagem ao teu campo vibratório é um problema dos outros e os registos cármicos registam: “Este ser teve que sair da repartição pública onde trabalhava há 30 anos porque assumiu a sua vibração interna. Todos os outros deixaram de conseguir estar com ele. A rede electromagnética rompeu-se e a pessoa ficou sem trabalho”.

Como a lei do carma é extremamente exacta, se tu não podes estar num trabalho porque estás a assumir a tua vibração interna, não é mais um problema teu. Qual é o próximo trabalho que vais ter? É um problema da Hierarquia.

Assumir a sua vibração é falar de dentro para fora com a voz que vem do coração, timbrada, aquecida por uma consciência lúcida, com a mente clara, é olhar com o 3º olhar dos sábios, é não ter medo que os outros tenham medo de ti porque no fundo, eles estão apenas tendo medo da camada psíquica que tu estás estimulando neles, estão, portanto, com medo deles mesmos. Não ter relutância em ser um ser completo tanto quanto possível.

Quando um ser se senta e É, ele cura tudo à sua volta: empresas, transportes públicos, etc.. Vocês não esperem conseguir bem estar nesta cidade sendo mais um, nem sendo um especial, porque esses também estão mal. O indivíduo só se desloca nesta malha se ele cultivar a esfera, esse silêncio atómico dentro de si.

Existe uma zona dentro de nós que não está fechada, nem bloqueada, onde eu serenamente me sento em adoração ao Ser, em adoração a esta capacidade divina de “do não ser se ter passado ao Ser”, em adoração ao poder de o divino extrair de si o Ser. E o Ser é uma partícula filosófica tão ecléctica, tão abrangente, que não nos prende a nenhuma doutrina tradicional. Adoramos o Ser.

Como um adorador do Ser tu sentas-te e esperas que seja e quando tu esperas que seja, É e quando É, o Poder está instalado em ti. Não se trata do poder de acumular força prânica, força vital e depois dispará-la com “o próximo” numa discussão em que tu tens razão. Isso não existe, isso é impotência. Eu necessito passar para este fogo solar que é o Amor e o contentamento. Saber que sou um átomo cósmico indestrutível. Não há maior alegria do que isto. Alegria é quando um ser humano sabe que encontrou o caminho para Casa.

Como é que eu realizo isto? Que eu sou um átomo divino, maior, indestrutível, criado para o êxtase e a Alegria? SENTA-TE E SÊ.

Porque é que este quotidiano dói? Porque é que este quotidiano não se consegue integrar na vivência do quotidiano?

Dói porque eu não preenchi o meu corpo astral com a vibração do Ser e a dúvida satânica original permanece, que é: “Será que eu sou amado, será que eu sou luz, ou será que eu sou trevas? Será que mereço existir?” A dúvida original acerca de si próprio é mais forte do que a vibração da mônada.

Esta dúvida em que nós sentimos que precisamos constantemente que alguém demonstre o valor que nós temos significa que o trabalho interno não está a ser feito. Claro que isto não é de um dia para o outro!

Mas é tão simples!? Se eu permito que a minha mente, que o meu veículo emocional seja inundado com o Ser, quando eu saio para a rua, eu aceito tudo o que me acontece. Eu não preciso do que me acontece para saber quem sou, nem para sentir o que sou, nem para me sentir bem a mim mesmo. Eu sou um Sol não sou uma Lua. Eu imprimo e não me deixo imprimir.

A integração da vivência espiritual no quotidiano, primeiro, implica vivência espiritual e essa vivência espiritual não é no quotidiano, é interno, é o oposto do quotidiano. Isto trabalha-se no parque, no quarto, na montanha, , fortalecendo o ser com o grande átomo do SER que há dentro de nós.

Cada um tem que encontrar a fórmula de quebrar o encantamento entre a experiência que temos de nós mesmos e esse acto. Eu preciso de encontrar uma fórmula de que aquela força desça sobre mim.

Uma das vantagens de Ser (de estar no Trono de si próprio) é que tu não estás mais em conflito com os teus defeitos nem estás mais apaixonado com as tuas qualidades, de forma que, se tens um defeito tu aceitas e, ao mesmo tempo, em vez de usares o problema como uma forma de esmagares a tua auto estima e ires parar outra vez à base da consciência, tu aceitas.

Todos os meus problemas têm um núcleo no vácuo, um anticristo, uma zona morta, um buraco negro. Esse buraco negro psíquico em torno do qual se começa a gerar um hábito compulsivo: álcool; drogas; agressividade; lidar mal com o espaço, com os outros, etc.. No centro há um pontinho negro a que pudemos chamar uma zona cega em torno da qual o problema se foi organizando.

As zonas cegas, os centros de gravidade em torno dos quais se organizam hábitos compulsivos, são zonas da nossa psique. O psiquismo é feito de substância universal, ele está, sobretudo, concentrado no coração e no centro da cabeça, vem de um reservatório cósmico que é a psique universal.

Existe uma psique universal arcaica e uma psique universal crística que é a história da alma do Universo e nós, os que ascendem, estamos em diversas topografias ao longo dessa ascensão da psique arcaica que se vai refinando em nós até uma fusão nessa psique crística superior. Isto é, uma parte da psique arcaica que atravessa o caminho estreito da consciência crística e depois entra no Reino de Deus (como uma ampulheta, só que no sentido ascendente).

Quando tu vives esse processo tu aumentas o poder da alma da humanidade passar pelo caminho estreito da ampulheta, para cima.

A substância da psique arcaica está ligada a eras de sistemas solares que já desapareceram. Isto é, na marca da nossa psique, que é feita de uma substância muito subtil, está a história de uma arqueologia cósmica profunda. A substância da alma é composta pela própria regência do Arcanjo Miguel (vida do Sol) doando parte da sua consciência à individuação de um ser. Na criação da nossa alma entra uma componente do Deus criador Micah, mas por uma questão de direito cósmico, na construção da nossa psique entra também a história universal onde estão implicados sistemas solares e planetas, alguns dos quais já se dissolveram, e um dos mais próximos é a Lua.

A Lua é um planeta que cumpriu a sua função, o kundalini planetário esgotou-se, tanto que ela não roda sobre o seu eixo. Assim como a Lua existem sistemas solares antigos que doaram a vibração psíquica para a construção da nossa alma e alguns, porque cumpriram as suas funções, estão-se a desfazer (a parte material) porque a parte essencial e espiritual ascendeu. Outros quadrantes doaram parte da vibração da nossa psique estão continuando o seu caminho de luz, mas esta herança dupla: por um lado a trama da alma é composta pela radiação de Michael (o espírito da nossa estrela), dito de outra maneira, nós temos um anjo dentro de nós que é a componente dourada da alma (é o anjo no eixo do ser). Na criação da nossa alma entra também camada psíquica universal que se vai tornar individual para cada um de nós, e essa tem uma história arcaica, o que significa que há zonas da psique que não se conseguiram abrir tão cedo à luz quanto as outras.

Os acidentes de regiões do universo que contribuíram para a criação da nossa psique geram psiques assimétricas, pontos que evoluem mais rápido do que outras, da mesma maneira que a erosão produzida pelo vento e pela areia produz uma história sobre as colunas de um templo grego. Isto é mesmo um problema de Deus!

Então, há pontos negros (que em astrologia está relacionado com Lilith) que resistem muito mais à força luminosa do consciente. Esses pontos mais obscuros que estão na psique profunda onde se organizam grande parte dos nossos problemas, porque eles são o vácuo, são o vazio, não têm luz, então vão acumulando vibração que, em termos electromagnéticos, não tem o aspecto integral a que nós chamamos “a luz de Metatron”. Ali ficam nódulos: alcoolismo; medos crônicos; fobias; ansiedades; utilização errada do poder; crueldade; agressividade; exaustão psíquica. A chave para chegar a esses sóis negros na nossa psique não está no consciente, é a mônada que pode chegar lá. Por isso é que nós distinguimos trabalho ético, moral e espiritual sobre nós mesmos, de transmutação produzida pela mônada.

Quando nós vamos para a rua temos muito que aprender com os outros, mas se eu vou nesse estado de majestade, carregado de uma vibração interna, a vibração da mônada ignora o consciente, passa pelo subliminar, entra no inconsciente profundo e lança uma flecha de luz no âmago de um complexo nódulo negro que vem da psique arcaica. Muitos dos nossos nódulos obscuros são colectivos, vêm de uma psique arcaica.

Enquanto que o ego e o consciente podem lidar com as arestas mais simples, os nódulos mais profundos são um assunto entre a mônada e a história da psique universal. É Deus que faz as trevas e é Deus que faz a santidade. Nós, enquanto livre arbítrio, fazemos uma pequenina parte do circuito.

Então a pergunta: “Como é que eu posso ser verdadeiro e compassivo ao mesmo tempo?”

Isto tem a ver com a dificuldade de dizer NÃO!

A verdade falada não é toda a verdade. 

Toda a verdade implica:

– a verdade falada;
– a vibração com que tu dizes a verdade falada;
– a intenção com que tu usas essa verdade falada;
– as circunstâncias em que tu dizes a verdade falada.

Eu posso usar uma grande verdade e criar uma grande mentira. Uma grande verdade vibrada com a vibração errada não é a verdade, é só uma informação de verdade, mas não é a vibração.

Uma verdade dita com uma intenção que não é superior, não é uma verdade. Podem-se usar verdades para manipular os outros, porque se tu tens uma pessoa cuja psique tem um nódulo difícil de resolver numa certa área e se tu estás constantemente atirando essa verdade para cima da pessoa, tu não estás a dizer a verdade porque isso é horrível, se as outras verdades não estiverem incluídas, porque eu posso usar aquela verdade para enfraquecê-lo ainda mais.

Então, eu tenho que me responsabilizar pela verdade da verdade e é isso que se chama Compaixão.

Compaixão é quando eu me recuso a dizer a verdade se eu não tiver a verdade completa, que é a verdade: vibracional; da intenção; circunstancial e a verdade oculta no acto de trazer a verdade ao de cima.

Eu necessito guardar as verdades para mim e encontrar o terreno do amor em que uma verdade floresce em liberdade, é fecunda e nutritiva.

Então eu sou um Buda da Compaixão.


André Louro de Almeida

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ascensão, Antena espectral, Coração gordo, Coração dilatado, Coração refinado - Parte III


À medida que a nossa consciência é trazida para o centro Eles activam as letras de fogo que compõem os protocolos bioquímicos de inversão da matéria e o teu cóccix começa a vibrar.

A onda de energia que liga o 8º chacra ao cóccix pode ser compreendida como a onda Metraton. Metatron é a entidade celeste que, juntamente com Michael, Rafael, Uriel, Gabriel, Ariel, entre outros (estes são os supremos porque depois tem as hierarquias extraterrestres e terrestres). Metatron é o criador do electrão. Metatron foi o que criou a 1ª engenharia de criação abaixo da intencionalidade pura. A engenharia metatrônica é o electrão (energia nuclear fraca e energia nuclear forte, energia electromagnética e principalmente gravidade). O segredo último do electrão e do átomo está ligado a Metatron que é um nome grego Meta – tron (próximo do trono), não é o nome da entidade lá em cima, esse não é revelado porque estes nomes (os próprios) mexem com a estrutura da matriz cósmica.

Esse ser guarda a engenharia da ascensão. Ele contém, juntamente com os outros grandes seres, as chaves que começam a inverter a constituição do corpo, do astral, do mental, do intuitivo, do espiritual e da mônada.

À medida que os níveis de consciência se vão integrando para dentro e o nível de consciência exterior é absorvido no nível mais interno – o ponto deste trabalho são seres que está a fazer a travessia no eixo horizontal e a começar a aproximar-se de um nível de percepção do sacrário. O processo de purificação que o núcleo assumiu é o de descondicionamento consciente ou de recondicionamento, no qual a nossa consciência vai sendo absorvida pelo perfume que conduz ao centro.

Esses grandes seres têm o seu ponto de aplicação de força nas hierarquias. Eles próprios são turbinas cósmicas que conveccionam a força do universo de fogo. Os arcanjos são lentes de convecção que transformam o fogo divino em luz estimulada e amplificada, dirigida, e cada arcanjo lida com uma ou varias energias de raio e os mestres captam essa frequência e são eles próprios lentes de convecção para dentro dos grupos.

Não é provável que a parte iniciada da humanidade viva a ascensão no sentido integral. Nós vamos viver colectivamente uma ascensão parcial. A consciência vai ascender à 5ª dimensão e os nossos corpos à 4ª dimensão.

A próxima Terra é um planeta cuja consciência se encontra na 5ª dimensão – dimensão do espírito, e os corpos, na 4ª dimensão – dimensão da intuição. Então diz-se que é um planeta de 4ª para a 5ª dimensão.

Quando se fala em ascensão significa que o átomo começa a libertar do núcleo um percentual de luz activa muito mais alto. Toda a vibração do corpo físico é elevada, a vibração do sentimento, desse tanque que precisa ser lavado, mesmo que tu fiques uns tempos sem sentir nada, ideotizado, sem saber o que sentir, isso faz parte da travessia da ponte e há muita gente nesse ponto actualmente.

A velha civilização tem raízes profundas na Terra, tem 3 raízes: uma no chacra da raiz, outra no chacra sexual, outra no plexo solar. Tem que desenraizar gradualmente, não pode sair facilmente. Vai haver zonas do mundo em que esta transição planetária é como ir ao dentista sem anestesia, e quem fizer o trabalho é como ir ao dentista com anestesia.

Um exercício básico é eu fazer o meu alinhamento, tomar consciência do olho ou de uma estrela no alto da minha cabeça e da minha coluna vertebral, como uma coluna de fogo com as cores sem brilho e sem transparência. Devo começar a perceber um tubo cristalino a entrar no topo da minha cabeça, atravessar a medula oblongata e descer até à base da coluna vertebral, prolongando-o até ao chão, como se fosse atravessado por uma fibra óptica. Esse tubo cristalino começa a pulsar e à medida que ele vai pulsando ele torna a cor vermelho profundo sem brilho e começa a transformá-lo em rubi (cor do vinho visto à transparência) claro brilhante. Só que o trabalho faz-se ao contrário, primeiro eu sinto essa coluna cristalina ao longo do meu ser, porque ela verdadeiramente está lá, como esta coluna é activada pela nossa consciência, à medida que ela é activada, o olho começa a verter luz branca dentro da coluna. Quando ela entra na cabeça, expande em violeta brilhante e remove todas as falsas ideologias religiosas, todos os excessos ou defeitos no plano da adoração, o ser reaprende o que é adorar e essa região começa a ter a sua cintura electromagnética reconfigurada para receber informação cósmica superior e depois, gradualmente, a luz começa a descer e quando chega à zona das sobrancelhas torna-se azulada e expulsa todos os medos, os preconceitos e a superstição. Esta região foi criada para ver. Vai descendo e adquirindo uma tonalidade turquesa eléctrica e remove toda a nossa incapacidade de me exprimir. À medida que se aproxima do coração passa a turquesa eléctrico com o elemento verde muito forte (esta região também tem a cor rosa e o verde água eléctrico e a nível cósmico, o dourado).

À medida que desce ao plexo solar expulsa o material expúrio que tem a ver com jogos sociais, de poder, de sobrevivência, em que a minha identidade não é construída em função daquilo que eu sou mas em função de espelhos colectivos. Quando chega ao segundo centro promove um laranja vivo de alegria pura, algo que está muito próximo da sexualidade pura, e ambas as coisas estão interligadas. Sexualidade pura é a sexualidade que passa pela consciência e pelo coração.
Este laranja vivo, as crianças irradiam-no e elas conhecem-no bem, é a energia da alegria e da vitalidade. Quando a luz atravessa o eixo vai limpando as cores e quando ela chega à base encontra o seu ponto de maior resistência que é o medo ancestral de não sobreviver, o medo da morte que gera todo o seu rolo de competições, agressividade e marcação de território.
Aí dá-se a transformação do vermelho escuro não brilhante em rubi.

Este exercício é um início de estimulação do eixo original.

Partindo da clareza que esse eixo cristalino parte da região 20 cm acima da cabeça onde se encontra o centro que está directamente ligado à mônada, se, caso façam este trabalho, perceberem resistência nos corpos, resistências em fazer, em parar para fazer, em sentar e fazer, interroguem-se porque é que essas resistências existem.

André Louro de almeida


terça-feira, 4 de junho de 2013

Ascensão, Antena espectral, Coração gordo, Coração dilatado, Coração refinado - Parte II


Toda a purificação é qualificada pelo 4º Raio, o raio que é estabilizado vindo do Logos por Seraphis. Seraphis tem a função de ligar os arquétipos à energia de base da matéria, ao fundo psíquico humano e à estrutura mental. Seraphis Bay liga o 1º ao 7º Raio, ele está entre os 7, está no 4º, donde que, podemos observar o símbolo de uma balança em que o 4º Raio está no centro. Num prato está a força do Pai plasmando-se sob a forma de perfeição e no outro prato o corpo da Mãe e o trabalho de Seraphis é encontrar a linha de harmonia entre estes dois pólos. Enquanto que todos os raios têm cor, a energia de Seraphis pode ser associada ao branco cristal ou ao incolor.

À medida que vou conquistando esse olhar cristalino dentro de mim eu começo a poder ver a antena, começo a poder reconstituir na minha consciência o eixo original, começo a ter acesso à coluna que, em 7 fases, penetra na criação. Tu és um criador da tua própria realidade, basta o olho lá em cima piscar e tu desapareces instantaneamente. Esse olho projecta-se a si mesmo em 7 etapas. Cada etapa da projecção do olho central cria a sua própria lente. Cada lente tem o seu próprio centro, então nós somos projecções de imagem de divindade ao longo de um eixo central e cada vez que um eixo toca um plano da criação, surge um círculo que é o círculo da acção da consciência naquele plano da criação.

Isto significa que o processo de ascensão é equivalente a voltar a compactar o monóculo e as lentes todas para cima até à única lente central. De 7 transformas-te num.

Essa antena é um prolongamento da consciência central do teu ser que vai criando estabilidade, intervenção do divino em cada um dos 7 níveis. O último nível, o que penetra no âmago da matéria detém a chave do contínuo. Isto significa que no nosso cóccix existe o mais poderoso dos templos de ascensão porque é o templo capaz de pegar no poder criador ascendente, que uma vez entrando em contacto com shakty, com o kundalini, que é uma forma de shakty emanente ao homem, poder criador que as pessoas conhecem sob a forma de energia sexual, esse centro na base do cóccix contém toda a engenharia de reversão da sexualidade procriadora para a meta sexualidade, a sexualidade de conduz ao androginato. Os 7 níveis do telescópio, são outra vez religados ao nível central – no 4º nível está lá o vosso andrógino porque vocês deixaram-no lá quando desceram. Quando a consciência divina se projecta, por etapas, para dentro da criação, e à medida que o eixo original – eixo Melquitzedec, este é o nome para a função cósmica de Testemunha, os Testemunhos são os Melquitzedecs (os Ungidos são os Cristos). A diferença é que os Melquitzedecs actuam em camadas de realidade extremamente profundas e têm como função observar e equilibrar constantemente o universo a partir do olho cristalino que vem do centro. Enquanto que os Cristos, que são Melquitzedecs assignados a mundos evolutivos, eles precisam de exemplificar a perfeição em todos os planos. Um Cristo é um executivo da ordem Melquitzedec.

Quando a consciência se vai projectando, ela deixa uma testemunha em cada nível que atravessa. Dentro de vocês existe “um velho” que é tudo o que vocês já viveram e este velho tem o seu poder – efeito medusa – bem hipnótico e é muito importante que o olho veja o velho que é para não cairmos na ingenuidade espiritual de pensarmos que isto é só a subir.

Este velho é todo o teu passado cósmico, é o próprio livro do carma. Este velho vai ser totalmente removido e assim como há o velho há este jovem bambi que está a aprender a movimenta-se independentemente do velho. Este jovem bambi é hiper energético, vital, alegre, é o nosso eu consciente que está a começar a responder à luz. Entretanto, no mais fundo há um sábio que é o ser psíquico, é aquele que colheu o ouro das encarnações e este ancião que está diametralmente oposto ao velho. Ele é ancião porque tem experiência, ele é o detentor da luz da encarnação, é Saturno no seu melhor e ele contém os códigos de reentrada no elevador vertical. Para que eu entre neste elevador, para que eu encontre o eixo original e possa trabalhar com ele e introduzir a energia dos 5 raios superiores nos 7 chacras dentro do corpo físico, preciso primeiro de ir para dentro, tenho de penetrar até ao fundo do psíquico, deixar de ser uma consciência que responde a sentidos e passar a ser uma consciência que responde à voz. Essa voz é o ancião, é o sábio e o ser que constitui a soma luminosa de todas as nossas encarnações. Não subestimem o poder deste sábio dentro de vocês, ele é a multiplicação qualitativa de toda a luz que vocês já deram aos outros. Cada vez que deixaram sair de vós uma fagulha do espírito, no fundo quem recebeu foi o sábio, foi a base profunda do ser.

Este ancião é extremamente potente mas ele não tem autorização para violar a consciência de superfície, então este ser necessita de criar o hábito de ouvir porque no início a voz parece um sonho. Para eu me aproximar do elevador primeiro eu tenho que ir para dentro, para o profundo, eu tenho que enfrentar a minha superficialidade, tenho que recusar a minha mediocridade, tornar-me digno de saber o que são os mistérios maiores.

O sacrário é o nexo entre a consciência horizontal e o elevador cósmico. Se eu não me chego ao sacrário eu fico em nível de filosofia, de poesia mística. Preciso começar a ouvir o sábio até ao momento em que eu estou totalmente centrado no sacrário. Isto não é uma coisa longínqua, isto é o que vem ao teu encontro quando fazes o trabalho.

Na base do cóccix encontra-se a chave da ascensão.

Quando o ser fez o trabalho de tirar a sua consciência do eixo horizontal que vai desde a máxima alienação até ao sacrário, a 1ª fase do trabalho de uma escola de mistérios é auxiliar o ser a percorrer o caminho desde o nível mais exterior até à câmara de reconversão da consciência. Quando o ser entra na câmara deu-se a 3ª iniciação ou transfiguração. Dentro da câmara tu e o sábio são um só e a lenha da personalidade finalmente está a ser usada para acender o fogo da consciência.

Depois da consciência ser levada para o nível central Eles podem abrir as duas turbinas de ascensão, isto significa que um vórtice de energia começa a ser activado do topo do eixo Melquitzedec em ti, no cima da cabeça e o vórtice na base da coluna é igualmente activado. Isto tem a ver com arquitectura da ascensão. À medida que Eles despoletam as línguas de fogo que estão nas regiões superiores do teu ser há uma interpenetração e Eles têm que te encontrar no sacrário porque se o indivíduo está fora do sacrário não acontece. Só se pode falar verdadeiramente de ascensão quando o coração está desbloqueado, quando atingimos a condição do coração refinado, quando o nosso veículo astral recebe uma água mais pura para passar ao nosso irmão sem querer nada em troca, porque um pensamento acerca do que está a acontecer já cria um fio de nylon, uma prisão.

André Louro de Almeida

Continua...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ascensão, Antena espectral, Coração gordo, Coração dilatado, Coração refinado - Parte I


Uma das formas mais simples de compreender o que é ascensão é resumir o teu ser a um olho e uma antena. Olho em cujo cristalino vibra a palavra que sustenta toda a criação.

Superados todos os processos analíticos, feito todo o trabalho terapêutico mais ou menos dentro do caminho breve ou do caminho longo, há um momento em que o servidor se encontra com esta realidade simples: ele é uma consciência que contém a chave da criação. Esses seres que já viveram o processo de ascensão por isso é que se chamam mestres assensos.

Quando um grande ser se aproxima de ti ele observa-te fora do tempo. Se um mestre nos observa com os olhos do tempo – o que também é possível – ele é um supremo psicólogo. Agora quando ele nos observa do vértice iniciático a partir do qual o ângulo em que ele se encontra verte sobre nós uma água de salvação, uma água que reconfigura as energias integralmente em nós, um baptismo cósmico, desse ângulo ele olha para nós fora do tempo e aí o que é que ele vê? Vê outro avatar, vê outro ser realizado.

Nós não somos observados pelos nossos guias como estruturas psicológicas em evolução apenas, isso é real na proporção em que, carmicamente, é permitido aos nossos guias intervir no nosso bem estar psicológico e na nossa evolução como seres encarnados e cada um sabe de si. Os mestres têm ângulos distintos em função dos quais podem intervir no nosso bem estar psicológico dependendo do carma individual, dependendo da tessitura luminosa que cada ser elaborou em vidas anteriores. Independentemente disso, quando um grande ser nos observa, a imensa cura que desce vem de ele olhar para nós como um igual. Um mestre quando olha para nós olha sempre de avatar para avatar, de mestre para mestre ou de discípulo para discípulo.

Tu sabes que começas a interpenetrar a aura de uma hierarquia porque tu descobres pedras preciosas em ti. Tu observas que durante a noite o Mestre veio e abençoou a tua fronte e com isso removeu velhos fantasmas, velhas fobias, velhos atavismos. Isto não é um mito nem uma fábula para adultos, isto está a acontecer com todos sem excepção.

As nossas noites são muito sagradas neste momento. Este nosso despedir do dia e reencontrar o templo que a noite deveria ser, isto é muito sagrado porque quando o ser tem a consciência levada para os níveis do sagrado sono profundo, no qual ele se anula como eu superior, como alma, como eu consciente, como personalidade, no sagrado sono profundo os vários núcleos da encarnação unem-se de novo num só, equivale à morte e toda a gente vive 20 minutos disso por noite.

Enquanto a nossa consciência está a passar por essa morte, que lhe confere uma estabilidade superior perante a vida e os elementos à nossa volta, enquanto isso acontece, o teu Mestre abençoou a tua fronte – que corresponde ao beijo na testa – este cunhar no 7º nível do plano etérico – este 7º subnível é o que recebe a informação equivalente ao nível divino e o 6º subnível do plano etérico recebe informação equivalente ao nível monádico, o 5º nível é o espiritual, e o 4º ao nível intuitivo e o 3º ao nível mental, o 2º ao nível emocional e o 1º ao nível físico.

Este 7º sub nível no nosso éter só recebe letras de fogo, desenhos de fogo que representam a intencionalidade do Pai no seu próprio plano, não a adaptação do Pai a nada, mas o desenho em fogo daquilo que é a tua insígnia.

Isto é um assunto que diz respeito à conecção com os centros intraterrenos na América do Sul e como nós ainda estamos num processo de amadurecimento, isto é uma coisa que irá vindo progressivamente.

Esta implantação deste código atractor equivale ao despoletar de todo o protocolo oculto de ascensão. É quando Eles implantam a tua insígnia no teu etérico no 7º subnível que a hipófise e a pineal entram em casamento.

Quando se fala em núpcias no sentido espiritual, fala-se na união da personalidade com o eu superior. Há uma tradução bioquímica desse casamento no qual a pineal (no centro do cérebro) assume a polaridade masculina – que agora está praticamente adormecida na maior parte dos seres humanos – e a hipófise (à frente) assume a polaridade feminina, ou seja, ela torna-se o receptáculo duma nova informação.

Fala-se de ascensão quando o coração responde, quando tu respiras através do tórax em termos ocultos. Isto significa receber e transmitir energia ao outro através do centro cardíaco. Esta é uma região profundamente asfixiada pelo medo, pelo isolamento, pela incomunicação.

Depois deste centro amoroso estar aberto e tu respirares em termos magnéticos, tu dares e receberes amor, depois de conquistado o coração inteligente, que é o coração que dá exactamente o necessário a cada ser porque todos nós damos muito mais do que o necessário a quem nos interessa e nada a quem não nos interessa. Chama-se a isto “coração gordo”. Do ponto de vista esotérico a gordura do coração é esta inércia afectiva que nos faz amar profundamente 1 ou 10 e excluir os outros todos.

Temos 3 estágios: o coração gordo; o coração alargado e o coração refinado.

No coração gordo o indivíduo vive inerte, ele ama 5, 2 ou 1 e tudo o mais lhe passa despercebido, isto é o estado cardíaco do homem comum.

O coração dilatado é outra deformidade do coração. É quando se ouve dizer que o amor é o caminho para Shamballa e saímos por aí a amar toda a gente de uma forma não sábia. Isto é, o coração dilata, dilata, inclui, inclui, inclui e rebenta. A pessoa estava a tentar imitar o Cristo a partir do plano astral e o Cristo não é um fenómeno, um amor ou uma emoção astral. Nós tivemos este fenómeno colectivamente com os hippies. O trabalho hippie é que nos libertou do coração gordo, do coração esclerótico, que depois dá paragens cardíacas, e altos níveis de colesterol, claro, aquele ser não sabe amar, como é que ele não há-de ter colesterol no sangue! Porque o amor é um fogo que afina, que corrige, equilibra, o amor é uma fórmula química, inclusive, ele tem contrapartes em todos os níveis do ser.

O que estes irmãos fizeram nos anos 60 foi pegar no coração gordo, à escala colectiva, e transformá-lo no coração dilatado. Passámos a ter imensos corações, toda uma filantropia, que em certos aspectos é extremamente importante, mas que noutros aspectos soube incluir sem sabedoria e a partir do momento que inclui sem sabedoria, às tantas até já havia gente da CIA nas comunidades hippies encarregados de introduzir drogas cada vez mais pesadas.

O 3º estado do coração é o coração refinado , o coração que dá exactamente o necessário ao ser que tens à tua frente, nem mais nem menos. Porque quando dá de menos a energia escapou-se para o plano mental e quando dá de mais a energia escapou-se para o plano astral.

O amor na nossa espécie, mesmo o amor espiritual, está a dois passos de se transformar em atavismo, em desejo, em comiseração, ele está a dois passos de se degradar o tempo todo e o trabalho com o amor é o de perceber, de uma forma profunda, qual é a verdadeira necessidade do ser que temos à nossa frente e saber irradiar.

O trabalho de refinamento é eu dar exactamente o que é para dar de uma forma inspirada pelo meu ser mais alto.

No homem comum o corpo astral parece um elemento que liga constantemente. A astralidade é um fenómeno de ligação. O amor não só nos liga ao objecto amado como nos torna iguais a ele. Quando tu amas tu tendes a ficar parecido com aquilo que amas. Isto é muito real em casos de fanatismo político, de obsessão passional, de fanatismo religioso e portanto o amor pode ser uma forma de perder a identidade. Mas qual amor? O amor sem sabedoria. E este veículo de desejo que nos parece um elemento, ele não é um elemento, é como uma taça que está saturada de vibração imaterial que foi lá posta, então o indivíduo passa o tempo a dizer: “eu quero, eu desejo, eu possuo”. Mentira! Ele não sabe o que quer ou não quer, porque ele não sabe quem é, ele anda de roldão, ele vive para onde sopra o vento.

Um trabalho de purificação no corpo do desejo passa por eu compreender que o meu corpo astral é um vaso, como um útero ou o cérebro é um vaso, e eu começo a perceber o que é que é colocado e o que não é colocado nesse vaso.

Este estado em que eu olho para a minha natureza emocional como um vaso, já é um ponto lúcido, então a purificação do veículo emocional implica eu esvaziar o “tanque saturado de uma água suja” eu preciso de encontrar a forma de esvaziar este tanque.

O olhar que vem dos níveis internos contém desapego, ele gera libertação e eu abro-me para este olhar central e aprendo a ver-me através deste olho cristalino no topo da antena (coluna de luz que é paralela à medula oblongata e que vai até à base do cóccix com 7 estágios de vibração).

Não há nada mais belo do que quando dois seres estão conseguindo trocar uma afectividade sagrada, seja ela matrimonial, filial, de companheirismo, de aprofundamento espiritual, de colaboração científica ou seja a energia da irmandade. Irmandade é o que acontece quando as pessoas conhecem esta nova afectividade, esta água límpida. Ser irmão é aceitar amar o outro a partir dum plano superior.

Prepara-te para um novo sentimento.

André Louro de Almeida

Continua...